terça-feira, junho 27, 2006

Para ti...

Só aqui,
O tempo torna-se intemporal.
Só aqui,
Os problemas vão-se tornando pequenos,
Até que desaparecem.
É como se tu os pintasses
Com uma tinta mágica,
Transparente, que só tu conheces.
Sim. Talvez seja isso.
Porque tudo é possível aqui, contigo.

Estou preso aqui.
Estou preso a ti
Mas nunca me senti tão livre.
Serão asas?! Ou estarei apenas suspenso
Por uma força que exerces em mim,
Simplesmente porque queres. E eu também.
Que gravidade é esta que me deixa sem pé?
Mas para quê terra firme
Quando se tem todo o céu à disposição…

Por mais que nos digam que não dá,
Ficaremos juntos, os dois
Como o sol e a chuva
Quando ambos teimam em ficar.


Pedro E. Santos
(croqui)

sexta-feira, junho 23, 2006

"margem alterada 01" :: Desenho









Rui Sousa











"margem alterada 01"
grafite


desenhos do Rui

quinta-feira, junho 22, 2006

"Sem Titulo" :: Fotografia







Mafalda Santos








"Sem Título"

terça-feira, junho 20, 2006

"Sem Titulo" :: Fotografia







Marco Silva








"Sem Título"

terça-feira, junho 13, 2006

em Destaque :: Sebastião Salgado




















Formado em economia pela USP, começou a trabalhar com fotografia em 1973. Entre 1986 e 1992, ele concentrou-se na documentação do trabalho manual em todo o mundo, publicada e exibida sob o nome Trabalhadores, um feito monumental que confirmou sua reputação como fotodocumentarista de primeira linha. De 1993 a 1999, ele voltou sua atenção para o fenômeno global de desalojamento em massa de pessoas, que resultou em Êxodos e Retratos de Crianças do Êxodo, publicados em 2000 e aclamados internacionalmente.














Na introdução de Êxodos, ele escreveu: "Mais do que nunca, sinto que a raça humana é somente uma. Há diferenças de cores, línguas, culturas e oportunidades, mas os sentimentos e reações das pessoas são semelhantes. Pessoas fogem das guerras para escapar da morte, migram para melhorar sua sorte, constróem novas vidas em terras estrangeiras, adaptam-se a situações extremas…"

















Trabalhando inteiramente com fotos em preto e branco, o respeito de Sebastião Salgado pelo seu objeto de trabalho e sua determinação em mostrar o significado mais amplo do que está acontecendo com essas pessoas criou um conjunto de imagens que testemunham a dignidade fundamental de toda a humanidade ao mesmo tempo que protestam contra a violação dessa dignidade por meio da guerra, pobreza e outras injustiças.
Sebastião Salgado vive em Paris, França, com sua família.

in Wikipedia

www.sebastiaosalgado.com.br

sexta-feira, junho 09, 2006

"Da Janela (estudo)" :: Desenho







Francisco Valente







"Da Janela (estudo)"
Grafite

terça-feira, junho 06, 2006

...entrelinhas...

«Estás a entrar num novo mundo onde terás certamente sucesso porque tens o conhecimento (…) Mas se sentes que tens poder, enganas-te. Se sentes que tens o direito de estar à frente dos outros, por pensares que sabes mais do que eles, estás errado. Nunca te deixes levar pelo pecado da vaidade. A vaidade é o maior dos pecados. Nunca abandones a tua religião por Deus. Deus está presente em todas as religiões. Mas se a tua vida se tornar uma luta pela aceitação serás sempre infeliz. A religião pode não ser perfeita mas é um barco bem construído, que pode manter o equilíbrio e levar-te à outra margem. A nossa vida não passa de um barco à deriva, na água, equilibrado pela permanente incerteza. Sobre as pessoas que irás julgar fixa isto: tudo o que fazem é lutar para encontrar uma espécie de segurança. São apenas pessoas. Assim sendo, não deves julgá-las na base da aparência, ou do boato. Não confies em ninguém. Examina tudo por ti próprio, não te associes ao poder. Despreza as posições dominantes. Não ostentes o que é teu. Possuir bens e propriedades não significa nada no final. Bens e propriedades podem ser consumidos pelo fogo, destruídos por uma inundação, extorquidos pela política. Não aceites o que não conheces. Isto causa ansiedade e ficas doente. Exerce disciplina.»

in “Sunshine”

quinta-feira, junho 01, 2006

"Goticulas" :: Fotografia







Marco Silva






"Gotículas"