sexta-feira, dezembro 29, 2006

em destaque :: Joseph Barbera

Joseph Barbera, famoso pela criação de personagens como Tom e Jerry, Scobby-Doo e a família Flintstone, morreu este mês, dia 19, com 95 anos. O esquisso-a4 presta-lhe esta humilde homenagem pelo trabalho que fez ao longo de bastantes anos com o seu parceiro William Hanna, também já falecido.











Joseph Barbera conheceu o seu parceiro de sempre, William Hanna, em 1937 nos estúdios da Metro Goldwyn-Mayer, tendo trabalhado então no desenho animado «Puss Gets the Boot», que veio a dar origem à criação da dupla «Tom and Jerry».

Em 1945, o animador e o seu companheiro William Hanna, encarregado da realização dos filmes, ganharam fama mundial, quando a dupla Tom e Jerry dançou lado-a-lado com Gene Kelly.















Cinco anos depois, Barbera e Hanna foram obrigados a sair da MGM, quando a empresa decidiu fechar a sua unidade de desenhos animados, tudo porque a MGM acreditava que a televisão iria pôr fim aos filmes de animação.















Este evento levou a que a dupla criadora fundasse em 1957 os estúdios Hanna-Barbera, que foram responsáveis pela criação dos Flintstones, bem como da família Jetson e do cão Scobby-Doo e do urso Yogi Bear, entre outros.
















O trabalho de Joseph Hanna e William Barbera rendou diversos prémios a esta dupla, incluindo muitos Emmy, o galardão mais conhecido atribuído a produções televisivas norte-americanas, e sete Óscares.

A morte de Barbara, nascido em 1911 e que começou a sua vida profissional como bancário, acontece cinco anos após a de William Hanna, que faleceu em 2001, aos 90 anos.

sexta-feira, dezembro 22, 2006

"FELIZ NATAL 3D" :: Digital Art








"Feliz Natal 3D"
Pedro E. Santos (croqui)
Digital Art (Adobe Illustrator CS)



Feliz Natal a todos os participantes e visitantes da "blogosphera"
em especial aos que participam no esquisso-a4!!!

Bom 2007 ...e bons esquissos!

sexta-feira, dezembro 15, 2006

quinta-feira, novembro 30, 2006

em destaque :: "Mário Cesariny"















Este mês a arte e a cultura em geral perdeu um dos seus criadores!
Como diz o povo: "há remédio para tudo menos para a morte". Mas os artistas, mesmo não a conseguindo debelar, nunca chegam a morrer completamente. Pois as suas obras permanecem e habitarão sempre entre nós...
Novembro em destaque, é a humilde homenagem do esquisso a4 a Mário Cesariny.






Linha de Água







Mário Cesariny de Vasconcelos (Lisboa, 9 de Agosto de 1923 — Lisboa, 26 de Novembro de 2006).
Foi um pintor e poeta, considerado o principal representante do surrealismo português.
Frequentou a Escola de Artes Decorativas António Arroio e estudou música com o compositor Fernando Lopes Graça. Durante a sua estadia em Paris em 1947, frequenta a Academia de La Grande Chaumière. É em Paris que conhece André Breton, cuja influência o leva a criar no mesmo ano o Grupo Surrealista de Lisboa, juntamente com figuras como António Pedro, José Augusto França, Cândido Costa Pinto, Vespeira, Moniz Pereira e Alexandre O´Neill. Este grupo surgiu como forma de protesto contra o regime político vigente e contra o neo-realismo. Mais tarde, funda o Grupo Surrealista Dissidente.
Mário Cesariny adopta uma atitude estética de constante experimentação nas suas obras e pratica uma técnica de escrita e de pintura amplamente divulgada entre os surrealistas designada “cadáver esquisito”, que consiste na construção de uma obra por três ou quatro pessoas, num trabalho em cadeia criativa em que cada um dá continuidade, em tempo real, à criatividade do anterior, conhecendo apenas parte do que este fez.
São algumas das suas obras poéticas: Corpo Visível, 1950; Louvor e Simplificação de Álvaro de Campos, 1953; Manual de Prestidigitação, 1956; Pena Capital, 1957; Nobilíssima Visão, 1959; Burlescas, Teóricas e Sentimentais, 1972.








Fernando Pessoa











Voz numa Pedra

Não adoro o passado
não sou três vezes mestre
não combinei nada com as furnas
não é para isso que eu cá ando
decerto vi Osíris porém chamava-se ele nessa altura Luiz
decerto fui com Isis mas disse-lhe eu que me chamava João
nenhuma nenhuma palavra está completa
nem mesmo em alemão que as tem tão grandes
assim também eu nunca te direi o que sei
a não ser pelo arco em flecha negro e azul do vento

Não digo como o outro: sei que não sei nada
sei muito bem que soube sempre umas coisas
que isso pesa
que lanço os turbilhões e vejo o arco íris
acreditando ser ele o agente supremo
do coração do mundo
vaso de liberdade expurgada do menstruo
rosa viva diante dos nossos olhos
Ainda longe longe essa cidade futura
onde «a poesia não mais ritmará a acção
porque caminhará adiante dela»
Os pregadores de morte vão acabar?
Os segadores do amor vão acabar?
A tortura dos olhos vai acabar?
Passa-me então aquele canivete
porque há imenso que começar a podar
passa não me olhas como se olha um bruxo
detentor do milagre da verdade
a machadada e o propósito de não sacrificar-se não construirão ao sol coisa nenhuma
nada está escrito afinal

Mário Cesariny

terça-feira, novembro 28, 2006

...entrelinhas...

«A finalidade da arte é dar corpo à essência secreta das coisas, não é copiar sua aparência.»


Aristóteles

sábado, novembro 11, 2006

"...aqui havia uma flor, mas entretanto cresceu..."







Pedro E. Santos
(croqui)

42 x 60 cm
Óleo sobre tela

sexta-feira, novembro 03, 2006

segunda-feira, outubro 30, 2006

em destaque :: "Os Quatro Vintes"

Acabar um curso em Belas Artes com nota final de vinte valores é obra!!!
Ângelo de Sousa, Armando Alves, Jorge Pinheiro e José Rodrigues conseguiram-no! O feito deu-se na Escola Superior de Belas Artes do Porto, e em 1968 formam o grupo "Os Quatro Vintes" que teria o seu termo em 1972. As suas carreiras continuam ainda hoje. Mas "Os Quatro Vintes" ficarão na memória daquela faculdade por muito tempo, a servir de inspiração aos estudantes que por lá passam.
O esquisso-a4 também não esquece!


Jorge Pinheiro, 1931

Natural do Porto, tem colaborado com arquitectos e paisagistas e é autor de numerosas ilustrações de livros para crianças.
Partindo de uma obra figurativa, evoluiu mais tarde para o abstraccionismo geométrico, questionando também o próprio suporte que pode adquirir formas pouco ortodoxas, rompendo com o seu carácter predominantemente rectangular. No período em que pertenceu ao grupo referido, desenvolveu preferencialmente estes aspectos interessando-se pela construção de objectos de cores lisas e brilhantes. Posteriormente, dedicaria grande atenção ao desenho e às suas relações com a pintura, explorando os valores da composição, em obras de grande virtuosismo em que se assiste ao retorno da figuração.






"O Jogo da Macaca I", 2004
Óleo sobre tela
140x180 cm







Armando Alves, 1935

Natural de Estremoz viria a realizar a sua actividade na cidade do Porto. Formou-se na ESBAP com vinte valores e aqui foi professor entre 1962 e 1973.
Tendo começado por uma figuração que pode aproximar-se do universo neo-realista, representando motivos do meio alentejano do trabalho, optou seguidamente, e nisso acompanhando quase todos os seus colegas de geração por um informalismo matérico que desenvolveu nos anos 60. A década seguinte é de grande experimentação, associada ao rigor e à definição que as artes gráficas emprestam, marcada por uma exploração do signo "arco-íris" e pela construção de objectos pintados, depurados e contidos. A partir dos anos 80 retoma os valores da paisagem, tornando-se o Alentejo quase omnipresente, mas completamente transformados pela experiência adquirida.








"Sem Título"
Serigrafia
60x60 cm










José Rodrigues, 1936

Natural de Luanda, o seu nome e a sua obra haveriam de ligar-se indiscutivelmente à cidade do Porto. Tem tido uma actividade extremamente fértil nas áreas da escultura, do desenho, da ilustração, da medalhística e da cenografia teatral.
Embora nas duas últimas décadas o artista tenha realizado diversas exposições dedicadas quase exclusivamente ao desenho, foi a produção escultórica que o impôs na cena artística nacional. Inicialmente o escultor procurou a exploração de elementos lineares e filiformes que colocavam as peças em relacionamento evidente com o espaço (deixando-se atravessar por ele) e aspectos inerentes à escultura moderna, como o equilíbrio, a estabilidade versus instabilidade ou o movimento.








"Guardador de Sol", 1963
Bronze,
320 x 110 x 80 cm










Ângelo de Sousa, 1938

Ângelo César Cardoso de Sousa, nasceu em Lourenço Marques ( actualmente, Maputo ). Diplomou-se em Pintura na Escola de Belas-Artes do Porto onde, a partir de 1963, passou a fazer parte do corpo docente. Fez posteriormente estudos em escolas de Londres ( 1967 - 1968 ). Inaugurando um ciclo de exposições organizadas pelo estudante de Arquitectura José Pulido Valente, em que se procurava mostrar simultaneamente um artista jovem com um consagrado, coube a que Ângelo apareceu em 1959 ao lado de Almada Negreiros iniciar a sua carreira pública.
Predominando desde o início o sentido compositivo simétrico, as linhas verticais assumem uma grande importância nos campos cromáticos que Ângelo elabora.









"Fonte" (Tese de Fim de Curso), 1963
Acetato de polivinilo sobre platex,
195 x 188 cm

quinta-feira, outubro 26, 2006

"Sem Título" :: Fotografia









Marco Silva








Aceitam-se sugestões para o título!!!

quarta-feira, outubro 11, 2006

"Sem Título" :: Escultura










Pedro E. Santos
(croqui)

terça-feira, outubro 10, 2006

...entrelinhas...

«Os poderosos podem matar uma, duas ou até três rosas, mas jamais poderão deter a primavera.»


Che Guevara

sexta-feira, outubro 06, 2006

quarta-feira, outubro 04, 2006

segunda-feira, outubro 02, 2006

"Adão e Eva" :: Gravura







Manuela Bravo Serra
Gravura em zinco com técnicas mistas
(ponta seca; mordeduras profundas; águas tintas; texturas)

quinta-feira, setembro 28, 2006

em destaque :: Abstracionismo

O Abstracionismo foi uma tendência das artes plásticas desenvolvida no início do século XX na Alemanha. Surge com base nas experiências das vanguardas europeias, que recusam a herança renascentista das academias de arte. As obras abandonam o compromisso de representar a realidade aparente, não reproduzem figuras nem retratam temas. O que importa são as formas e as cores da composição. Na escultura, os artistas trabalham principalmente o volume e a textura, explorando as possibilidades da tridimensionalidade do objeto. Há dois tipos de Abstracionismo: o informal (ou subjetivo), que busca o lirismo e privilegia as formas livres, e o geométrico (ou objetivo), de técnica mais rigorosa e sem a intenção de expressar sentimentos nem idéias.





Wassily Kandinsky
"Composição VIII"







O Abstracionismo informal recebe influência do expressionismo e do cubismo. Os artistas deixam a perspectiva tradicional e criam as formas no ato da pintura. Linhas e cores são utilizadas para exprimir emoções. Em geral, vêem-se manchas e grafismos. Um dos principais nomes do Abstracionismo é Vassíli Kandínski (1866-1944), russo que vivia na Alemanha. Primeiro artista a definir sua arte como abstrata, ele leva o Expressionismo a essa nova tendência. Outro nome importante do Abstracionismo informal é o suíço Paul Klee (1879-1940).

Após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), influenciadas pelo Abstracionismo informal, surgem outras tendências artísticas, como o Expressionismo abstrato e o Abstracionismo gestual.








Piet Mondrian
"Composition in Red, Blue and Yellow"








No Abstracionismo geométrico, ao desenvolver pinturas, gravuras e peças de arte gráfica, os artistas exploram com rigor técnico as formas geométricas, sem a preocupação de transmitir idéias e sentimentos. Os principais iniciadores do Abstracionismo geométrico são o russo Malevitch (1878-1935) e o holandês Piet Mondrian (1872-1944).
Do Abstracionismo geométrico derivam o Construtivismo, o Concretismo e o Minimalismo. Na escultura, destaca-se o belga Georges Vantongerloo (1886-1965).








Georges Vantongerloo
"Interrelation of Volumes"

segunda-feira, setembro 25, 2006

quinta-feira, setembro 21, 2006

"Sem Título" :: Desenho










Mafalda Santos










Pastel seco sobre papel
594 x 841

sexta-feira, setembro 15, 2006

quarta-feira, setembro 13, 2006

...entrelinhas...

«O voo é inseparável da queda, tal como a luz da sombra e o sonho da realidade»


Margarida Rebelo Pinto
in “É amanhã, meu amor” - "Artista de Circo"

sexta-feira, setembro 08, 2006

segunda-feira, setembro 04, 2006

sexta-feira, setembro 01, 2006

terça-feira, agosto 29, 2006

em destaque :: FIESA 2006

Este mês o esquisso-a4 resolveu dar destaque ao FIESA 2006, também tendo em conta um post anterior relacionado com esculturas na areia, e que alguns bloggers associaram como pertencendo ao FIESA.
Agora sim, aqui expomos alguns dos magníficos trabalhos que podemos ver no IV FESTIVAL INTERNACIONAL DE ESCULTURAS EM AREIA, FIESA 2006 e que este ano adoptou "Mitologias" como tema.

A exposição pode ser visitada diariamente entre as 10H e as 24H em Pêra, no Algarve e termina no próximo dia 20 de Setembro.

croqui
fotos de Helder Gomes








segunda-feira, agosto 21, 2006

quinta-feira, agosto 17, 2006

"Luz ao fundo do túnel" :: Fotografia







Vitor Reis







Luz ao fundo do túnel

segunda-feira, agosto 14, 2006

"Sem Titulo" :: Fotografia







Marco Silva








"Sem Titulo"

quarta-feira, agosto 09, 2006

"O Não Geométrico" :: Pintura









Pedro E. Santos
(croqui)










"O Não Geométrico"
Óleo sobre Tela
65 x 46 cm

sexta-feira, agosto 04, 2006

...entrelinhas...

«O que fazemos não define quem somos. O que nos define é a ascensão depois da queda»

in “Encontro em Manhattan”

quinta-feira, agosto 03, 2006

"Sem Titulo" :: Fotografia







Vitor Reis









"Sem Título"

terça-feira, agosto 01, 2006

"Sem Titulo" :: Fotografia








Marco Silva








Sem Título

sexta-feira, julho 28, 2006

...para pensar...

«(...) é preciso não distinguir entre "cívis" bons e maus, ou mais e menos relevantes. Repare que, quando se deram os atentados em Bombaim, com uma carnificina muito superior à de Londres ou Madrid, pouca gente ligou. No terceiro mundo, os massacres são tratados como uma peça da normalidade...»

Nuno Rogeiro
in Jornal de Notícias

quinta-feira, julho 27, 2006

terça-feira, julho 25, 2006

mais arte...

...e quando forem à praia, cuidado onde põem os pés!
Porque a arte pode estar em qualquer lugar... e fazer o que estes senhores fazem a partir da areia é de facto impressionante!






















Fotos :: Vitor Reis

sexta-feira, julho 21, 2006

Musica no esquisso!

Porque o esquisso-a4 é um blog dedicado às artes, todas sem excepção, fica aqui algo que já vinha faltando: Música!!

Quem não se lembra do filme Philadelphia?!
Quando se fala neste filme, nomeadamente na sua banda sonora é inevitável pensarmos na "Streets Of Philadelphia" de Bruce Springsteen. Mas para mim há uma música mais significativa!

Lembram-se como acabava?!
Um triste final, com uma música que embora também triste, transmite calma e paz!
É como se acabássemos por aceitar as coisas como elas são. Boas e Más!


Neil Young - Philadelphia

Sometimes I think that I know
What love's all about
And when I see the light
I know I'll be all right.

I've got my friends in the world,
I had my friends
When we were boys and girls
And the secrets came unfurled.

City of brotherly love
Place I call home
Don't turn your back on me
I don't want to be alone
Love lasts forever.

Someone is talking to me,
Calling my name
Tell me I'm not to blame
I won't be ashamed of love.

Philadelphia,
City of brotherly love.
Brotherly love.

Sometimes I think that I know
What love's all about
And when I see the light
I know I'll be all right.
Philadelphia

quarta-feira, julho 19, 2006

"Sem Titulo" :: Fotografia










Manuel Silva Carvalho










"Sem Titulo"

...entrelinhas...

(sobre a vida) «O inicio é assustador, o fim é triste, o melhor é o que está no meio»


in "No Amor e na Guerra"
(filme, EUA, 1997 Richard Attenborough - baseado no livro de Ernest Hemingway)

segunda-feira, julho 17, 2006

"Pirilampo em Cativeiro" :: Fotografia







Vitor Reis








"Pirilampo em Cativeiro"

sexta-feira, julho 14, 2006

"Grafitti" :: Fotografia

"Vandalismo?! (ou não) ...talvez amor!?"







Ana Guerreiro
Atlantys