sexta-feira, março 17, 2006

em Destaque :: Surrealismo


O movimento surrealista teve as mesmas origens do Dadaísmo, surgindo em outubro de 1924 com a publicação do Manifesto Surrealista pelo francês André Breton. O panorama na Europa era de Fim da Primeira Guerra Mundial: um mundo que criava a guerra e matava a alegria não merecia a arte, e sim uma anti- arte. Por isso ridicularizava os aparelhos de defessa da sociedade tais como a polícia, a justiça, a religião, a medicina e a educação, tendo como principal arma o humor. Contra o racionalismo e a lógica, o termo Surrealismo foi tomado da obra de Apollinaire, e significava uma "arte que ultrapassava as aparências, desobrigada da fidelidade para com o real". Se desenvolveu tanto na poesia quanto nas artes gráficas, não tendo nenhuma preocupação com a estética ou a moral. Buscava uma realidade superior em formas até então negligenciadas: o sonho, as idéias e demais manifestações de atividade mental. Para isso, se baseou na obra de Froid e Jung e seus estudos sobre a psicanálise, o inconsciente e a loucura. No entanto, não queria mudar o mundo, e sim a "mudar vida". Não era preciso destruir as artes anteriores, a meta era adentrar no pensamento e subconsciente humano deixando-o transparecer. E isso se deu de duas maneiras: com o automatismo (a fixação de imagens oníricas e do subconsciente de maneira natural, representada por uma arte mais abstrata) e com o surrealismo simbólico (que já tenta objetivar seu mundo interno através de imagens inteligíveis).

Os principais artistas surrealistas foram: Giorgio de Chirico; Marc Chagall; Paul Klee; Marcel Duchamp; Francis Picabia; Joan Miró; Yves Tanguy; René Magritte; Alberto Giacometti; Salvador Dalí; Diego Rivera e Leon Trotski.

O Esquisso-a4 destacou ao longo deste mês alguns destes "Mestres".

1 comentário:

Anónimo disse...

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