quarta-feira, abril 19, 2006

em Destaque :: Paulo Abrunhosa










No mês de Abril, o esquisso-a4 põe em destaque, também em tom de homenagem a vida e obra de Paulo Abrunhosa. “O Paulo era um príncipe da palavra”, disse um dia seu irmão Pedro, e é também essa a ideia que o esquisso pretende realçar. Alguns dos textos / versos, que o próprio Paulo se recusava a classificar de poesia, vão ser ao longo deste mês colocados entre os vários posts. Dotado de uma escrita no mínimo diferente, sobretudo no contexto literário actual, onde cada vez menos as rimas são usadas, o que parece simples e básico, é na verdade de elaborado conteúdo.

Pedro Santos (croqui)




















Paulo Abrunhosa

Nasceu a 12-05-58, no Porto. Nesta cidade, dá início aos seus estudos até completar o ensino secundário. Depois de cumprir o serviço cívico obrigatório, matricula-se na Universidade de Coimbra. Em 1985 licencia-se em Direito, tendo, de seguida, inicia o estágio de advocacia que não acabou. Avesso a todo o “establishment”, recusa alinhar com as gerações engravatadas do seu tempo. Em 1987 funda, em colaboração com o seu irmão Nuno, a revista “Metro”, a primeira de distribuição gratuita em Portugal. Ganhou um prémio com esta revista. A sua vida é dividida entre a noite e a escrita. A morte apanha-o de surpresa aos quarenta e três anos de idade, no auge das suas capacidades, e sem concluir a obra “Diário de um Dromedário”, onde podemos encontrar os textos publicados no esquisso, bem como esta biografia.



4 comentários:

[A] disse...

não conhecia o livro,mas lembro-me do Paulo nas noites do Via Rápida.

Anónimo disse...

Foi uma agradável surpresa encontrar este blog...Não conheci o Paulo, mas todos os dias me falam dele. Na verdade, sinto como se tivesse feito parte da minha Vida desde sempre. Foi, de facto, alguém Muito Diferente que passou neste Mundo e nos deixou tanto. Sabem, fazia hoje 48 anos...Muitos Parabéns, Paulo.

DiVa disse...

Conheci por breves instantes o Paulo... e é daquelas pessoas que nos lembramos sempre mesmo que passem por nós a correr.
O Paulo vivia mais do que eu a vida. Vivia mais do que o Pedro se calhar.
E foi embora..:(

.../DiVa

Unknown disse...

Bons momentos passei aos domingos á noite no café da Praça em 93/94 tempo de serviço militar e antes da viagem noturna para Lisboa era nesse espaço que eu e os meus companheiros bebiamos as últimas cervejas do final de semana onde estava sempre presente a simpatia do Paulo