Numa vertigem febril Já não sei quem sou Ou o que é alucinação Vejo-me partido em mil Estou só Sem foco Sem direção. Suores do pavor Absorvem a minha dor Mas não há alívio.
Inflado por males múltiplos não me entrego à inanição Vejo-te em mim Num dos meus pedaços E ri, degola-me, Zomba de meu afeto De minha loucura sã.
Minhas mãos são flores Meus dedos tentáculos nocivos Que rasgam minhas vestes E violam meu corpo Buscam o alívio A confissão A expiação.
3 comentários:
Numa vertigem febril
Já não sei quem sou
Ou o que é alucinação
Vejo-me partido em mil
Estou só
Sem foco
Sem direção.
Suores do pavor
Absorvem a minha dor
Mas não há alívio.
Inflado por males múltiplos
não me entrego à inanição
Vejo-te em mim
Num dos meus pedaços
E ri, degola-me,
Zomba de meu afeto
De minha loucura sã.
Minhas mãos são flores
Meus dedos tentáculos nocivos
Que rasgam minhas vestes
E violam meu corpo
Buscam o alívio
A confissão
A expiação.
Muito bela a foto!!!
Aproveitanto para agradecer sua presença em meu blog.
Um abraço,
Aerodrama.
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